Nestas
férias prolongadas com o G* e o C* tenho aprendido imensas coisas. Inúmeras situações
que têm sido postas à prova e o melhor de tudo é ver as que
superei (situações que achei que nunca seria capaz)!
De
facto a maternidade ensina-nos mesmo muita coisa, faz-nos ser pessoas
diferentes e melhores (pelo menos tenho essa pretensão).
Algumas verdades acerca da maternidade:
-
O acordar inúmeras vezes durante a noite para pôr chuchas, para aconchegar (lembro-me
que a minha mãe me fazia e eu adorava!), para simplesmente olhar porque
estávamos a ter um pesadelo e queremos garantir que não passou só mesmo de um
pesadelo...o acordar só porque eles se viraram na cama...e acordar no dia seguinte como se de uma noite de sono tranquila se passasse.
-
Acordar de madrugada como se fossem 9h da manhã e com disposição de 10h (sim
porque mais do que 9h é preocupante).
-
O carro que nunca mais esteve limpo, a casa que nunca mais esteve arrumada (encontra-se
sempre um sapato fora do sitio, um brinquedo debaixo do sofá, uma bolacha sem
data na caixa dos brinquedos…)
-
As horas passadas ao telefone passaram a ser uma recordação de adolescente. Sim,
porque hoje raros são os que duram 5 minutos, porque a maior parte das vezes o
telefone está em parte incerta ou sem som. Já não falando os que tomaram banho
porque o C* achou que precisavam e os que não resistiram à saliva nem a serem
martelos.
Juntando
o facto de entre as 18h e as 21h30/22h serem horas de banhos, jantares,
histórias… e tendo em conta que às 22h05m adormeço de facto também não sobra
muito tempo para conversas prolongadas.
-
O “adeus” à memória, ou mais simpático seria dizer o conseguir filtrar só o que
é importante! (gosto mais desta!), não imaginam as conversas que deixo a meio
porque inicío outras sem mais nem menos; as coisas que ficam por fazer porque
entretanto outras se meteram pelo meios, as chamadas e mensagens que ficam por responder…
-
A capacidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo, mesmo sabendo que algumas
delas nunca fiquem finalizadas.
- O
relativizar as coisas. A importância que damos às pessoas e a algumas
situações. Desde que se saiba o que se quer para os filhos é mais fácil saber o
quê e a quem devemos dar mais importância.
- Os batons e vernizes são
óptimos artigos de pintura, tomar banho deixa de ser uma oportunidade de
relaxar e até o fazer xixi deixa de ser sozinha!
Ser mãe é mesmo fenomenal.
É a despreocupação de coisas tão insignificantes! As paredes riscadas são
vistas como pinturas artísticas, as roupas sujas como um dia bem passado e a
desarrumação é sinónimo de muita brincadeira.
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