segunda-feira, 27 de agosto de 2012

As maravilhas da maternidade


 
 
 
Nestas férias prolongadas com o G* e o C* tenho aprendido imensas coisas. Inúmeras situações que têm sido postas à prova e o melhor de tudo é ver as que superei (situações que achei que nunca seria capaz)!

De facto a maternidade ensina-nos mesmo muita coisa, faz-nos ser pessoas diferentes e melhores (pelo menos tenho essa pretensão).

Algumas verdades acerca da maternidade:

- O acordar inúmeras vezes durante a noite para pôr chuchas, para aconchegar (lembro-me que a minha mãe me fazia e eu adorava!), para simplesmente olhar porque estávamos a ter um pesadelo e queremos garantir que não passou só mesmo de um pesadelo...o acordar só porque eles se viraram na cama...e acordar no dia seguinte como se de uma noite de sono tranquila se passasse. 

- Acordar de madrugada como se fossem 9h da manhã e com disposição de 10h (sim porque mais do que 9h é preocupante).

- O carro que nunca mais esteve limpo, a casa que nunca mais esteve arrumada (encontra-se sempre um sapato fora do sitio, um brinquedo debaixo do sofá, uma bolacha sem data na caixa dos brinquedos…)

- As horas passadas ao telefone passaram a ser uma recordação de adolescente. Sim, porque hoje raros são os que duram 5 minutos, porque a maior parte das vezes o telefone está em parte incerta ou sem som. Já não falando os que tomaram banho porque o C* achou que precisavam e os que não resistiram à saliva nem a serem martelos.
Juntando o facto de entre as 18h e as 21h30/22h serem horas de banhos, jantares, histórias… e tendo em conta que às 22h05m adormeço de facto também não sobra muito tempo para conversas prolongadas.

- O “adeus” à memória, ou mais simpático seria dizer o conseguir filtrar só o que é importante! (gosto mais desta!), não imaginam as conversas que deixo a meio porque inicío outras sem mais nem menos; as coisas que ficam por fazer porque entretanto outras se meteram pelo meios, as chamadas e mensagens que ficam por responder…

- A capacidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo, mesmo sabendo que algumas delas nunca fiquem finalizadas.
 

- O relativizar as coisas. A importância que damos às pessoas e a algumas situações. Desde que se saiba o que se quer para os filhos é mais fácil saber o quê e a quem devemos dar mais importância.
- Os batons e vernizes são óptimos artigos de pintura, tomar banho deixa de ser uma oportunidade de relaxar e até o fazer xixi deixa de ser sozinha!

Ser mãe é mesmo fenomenal. É a despreocupação de coisas tão insignificantes! As paredes riscadas são vistas como pinturas artísticas, as roupas sujas como um dia bem passado e a desarrumação é sinónimo de muita brincadeira.

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